2007 = Girls rulez!
ver, ver, ver
e se meu pai acha que estou bem
Ele me fará ir para a reabilitação, mas eu não
A LETRA ACIMA lhe parece familiar? Trata-se do começo de Rehab, a música mais festejada do ano. Sua autora e intérprete é Amy Winehouse, a garota de 23 anos que passou por 2007 como um furacão: liderou as paradas do Reino Unido, EUA e Europa; recebeu um sem número de elogios rasgados de papas e cardeais do pop/rock/R&B internacional; participou de centenas de programas de rádio e tevê; caiu nas graças dos meninos (com seu umbiguinho impecável sempre à mostra) e das meninas (com seu jeito tô nem aí, sua maquiagem e penteado descolados), foi a sensação do Gremlin e... ficou a metade do ano internada em clínicas de desintoxicação.
Amy e seu Rehab:
Assim como Amy Casa do Vinho, outras garotas fizeram de 2007 o ano de sua desforra pessoal. Seja nas letras das músicas, nos porres em público ou nas declarações de fazer inveja a Keith Richards, elas transformaram o mundo em um palco e tocaram seu show. Britney Spears, 26, dobrou de peso, raspou a cabeça, quebrou um carro com um taco de baseball, fez a apresentação mais polêmica do ano e voltou à Terra com seu novo-velho CD. Paris Hilton, também 26, passou o ano entre as baladas, os flashes e a prisão; fez a festa das revistas e sites de fofoca e aumentou substancialmente sua legião de fãs desmioladas.
A loirinha espivetada Lindsay Lohan, 21, tanto fez que conseguiu chegar perto de Winehouse - foi internada três vezes (contra cinco da cantora), deu show para as câmeras e fez travessuras até na clínica de reabilitação. Lilly Allen, 22, algumas doses mais sóbria que Amy, virou a estrela pop do momento, rodou o mundo com seus shows mornos e sua carinha de que nada está à sua altura. Até a Sandy cherokee Vanessa Hudgens, 19, resolveu entrar na dança: saiu da personagem sem sal do High School Musical para as fotos picante-é-pouco que vazaram na internet, tiradas para 'seduzir o namorado' - e qualquer um que tenha um PC conectado.
Por outro lado, houve quem chamou a atenção por um lado, digamos... um pouco mais cristão. A eleição da sensualíssima nova presidente argentina, a posuda Cris Kirchner, os produtos nacionais, que bagunçaram o coreto do Oiapóque ao Chuí: Mônica Veloso, a mamba-negra do Planalto (e da Playboy); Dilma Roussef, a ministra-canhão que veio pra botar ordem na casa; a doce Jade Barbosa e a anfetaminada Rebeca Gusmão, que arrebentaram no Pan.
Bebel, entre os gestos da eleita Cris e da virtual candidata Dona Dilma
Isso sem falar em Camila Pitanga, que levantou um tsunami de suspiros com sua fogosa Bebel; em Lovefoxx (Raposa do amor?), a nipo-serelepe-vocalista do Cansei de Ser Sexy, rainha dos moshs e futura senhora Klaxon; nas novas musas da MPB - bem lembradas pelo BJ aí embaixo -, que deram um belo dum frescor ao desgastado cenário musical dessas bandas, e por último (e não menos importante) Marion Jones, a cheerleader sensação de Nova Piripirí.