Os craques foram para o banco
Romário: dos gramados para o banco do Vasco/Wilton Junior - AE
COM A SAÍDA prematura de nossos craques, bons jogadores e até daqueles que se limitam a fazer o arroz com feijão sem muito caldo, os times brasileiros estão cada vez mais dependentes dos treinadores. Eles preparam a temporada dos times, indicam as contratações e dispensas, contam com comissões de até 15 profissionais e recebem salários que muitas vezes se equiparam à folha de pagamento do time inteiro.
Na semana que se seguiu ao término do Brasileirão, algumas cabeças rolaram, outras trocaram de corpo, terceiras se fortaleceram e quartas voltaram ao país para novos desafios. O caso mais curioso é sem dúvida o do Vasco, que efetivou Romário como treinador. Ele mesmo: o bom e velho Peixe, que fazia seu treino à base de futvôlei e das baladas cariocas. Tem tudo para ser um fiasco, mas admito a possibilidade de morder a língua. Renato Gaúcho e seu Fluminense estão aí para me lembrar disso.
O Corinthians, que amargou a 1ª queda 'oficial' de sua história, trouxe o ex-gremista Mano Menezes para assumir a comissão técnica e o zagueiro Antônio Carlos para a gerência de futebol. O Mano vá lá, já subiu com um time da Segunda, é bom motivador e habilidoso com as palavras. Agora, o zagueirão santista? Muito suspeito. Ainda mais se tratando de um protegido de Vanderlei Luxemburgo, hoje muito mais empresário que técnico de futebol.
Os dois Junior - Caio e Dorival - levaram um pé na bunda de seus clubes. Caio, que parece competente mas pouco calejado para dirigir um time grande, já se arranjou: vai treinar o Goiás. Ao que tudo indica, Dorival deve pintar no Verdão, o que seria um reconhecimento pelos belos trabalhos que fez em 2007 - tanto no São Caetano (perdeu a final para o Santos após atropelar o São Paulo) quanto no Cruzeiro (conquistou a vaga para a Libertadores e fez o melhor ataque da competição).
O Cruzeiro como sempre agiu rápido, e depois da demissão de Dorival trouxe Adilson Baptista para assumir a equipe. É verdade que o ex-zagueiro não tem títulos importantes no currículo, mas sua experiência internacional (Jubilo Iwata, do Japão) e o fato de ter começado como auxiliar de Felipão contribuíram na hora dos Perrela baterem o martelo.
Ademais, o nômade Geninho (passou simplesmente por 26 clubes) trocou mais uma vez de casa: deixou o Sport e foi para o Galo Mineiro, que viu Leão recusar aumento para continuar no comando. Vágner Mancini, o responsável pela conquista da Copa do Brasil pelo Paulista de Jundiaí em 2005, vai treinar o time do Grêmio. Resta agora saber se Luxa continua no Santos, Cuca no Botafogo e em que bandas Emerson Leão irá rugir.
Nada de muito novo; tudo devidamente alardeado pela imprensa, que dá aos técnicos status de astros, responsáveis diretos pelo desempenho de seus comandados, pelas taças levantadas e pelas derrotas que, se virarem rotina, podem trazer o rebaixamento - e uma mancha irremovível no currículo.
COM A SAÍDA prematura de nossos craques, bons jogadores e até daqueles que se limitam a fazer o arroz com feijão sem muito caldo, os times brasileiros estão cada vez mais dependentes dos treinadores. Eles preparam a temporada dos times, indicam as contratações e dispensas, contam com comissões de até 15 profissionais e recebem salários que muitas vezes se equiparam à folha de pagamento do time inteiro.
Na semana que se seguiu ao término do Brasileirão, algumas cabeças rolaram, outras trocaram de corpo, terceiras se fortaleceram e quartas voltaram ao país para novos desafios. O caso mais curioso é sem dúvida o do Vasco, que efetivou Romário como treinador. Ele mesmo: o bom e velho Peixe, que fazia seu treino à base de futvôlei e das baladas cariocas. Tem tudo para ser um fiasco, mas admito a possibilidade de morder a língua. Renato Gaúcho e seu Fluminense estão aí para me lembrar disso.
O Corinthians, que amargou a 1ª queda 'oficial' de sua história, trouxe o ex-gremista Mano Menezes para assumir a comissão técnica e o zagueiro Antônio Carlos para a gerência de futebol. O Mano vá lá, já subiu com um time da Segunda, é bom motivador e habilidoso com as palavras. Agora, o zagueirão santista? Muito suspeito. Ainda mais se tratando de um protegido de Vanderlei Luxemburgo, hoje muito mais empresário que técnico de futebol.
Os dois Junior - Caio e Dorival - levaram um pé na bunda de seus clubes. Caio, que parece competente mas pouco calejado para dirigir um time grande, já se arranjou: vai treinar o Goiás. Ao que tudo indica, Dorival deve pintar no Verdão, o que seria um reconhecimento pelos belos trabalhos que fez em 2007 - tanto no São Caetano (perdeu a final para o Santos após atropelar o São Paulo) quanto no Cruzeiro (conquistou a vaga para a Libertadores e fez o melhor ataque da competição).
O Cruzeiro como sempre agiu rápido, e depois da demissão de Dorival trouxe Adilson Baptista para assumir a equipe. É verdade que o ex-zagueiro não tem títulos importantes no currículo, mas sua experiência internacional (Jubilo Iwata, do Japão) e o fato de ter começado como auxiliar de Felipão contribuíram na hora dos Perrela baterem o martelo.
Ademais, o nômade Geninho (passou simplesmente por 26 clubes) trocou mais uma vez de casa: deixou o Sport e foi para o Galo Mineiro, que viu Leão recusar aumento para continuar no comando. Vágner Mancini, o responsável pela conquista da Copa do Brasil pelo Paulista de Jundiaí em 2005, vai treinar o time do Grêmio. Resta agora saber se Luxa continua no Santos, Cuca no Botafogo e em que bandas Emerson Leão irá rugir.
Nada de muito novo; tudo devidamente alardeado pela imprensa, que dá aos técnicos status de astros, responsáveis diretos pelo desempenho de seus comandados, pelas taças levantadas e pelas derrotas que, se virarem rotina, podem trazer o rebaixamento - e uma mancha irremovível no currículo.
3 comentários:
Com Mano no Timão eu boto fé. É nóis, Mano!!!!
Passa Tacolac que sai!!!
Eu era fã do Telê...
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