30 de set. de 2009

O que é que o Zé Mayer tem?


“Na casa do Zé Mayer, nem o azeite é virgem”

“Uma vez, Zé Mayer espirrou em um auditório lotado: foram registrados 42 orgasmos”

“E Deus disse: Faça-se a luz! Zé Mayer respondeu:
Deixa essa porra desligada que eu tô bimbando!”

“O orkut ficou fora do ar uma semana quando resolveram criar
a comunidade "O Zé Mayer já me comeu"

“Zé Mayer não conta carneirinhos pra dormir. Ele conta Helenas”

“Zé Mayer perdeu um dos testículos em um acidente. Agora, só lhe restam 3”

“Existem camisinhas tamanho P, M, G, GG, e tamanho ZM”


AFINAL DE CONTAS, o que é que o Zé Mayer tem?

Eis um dos maiores mistérios da humanidade, que tento decifrar desde que minha falecida avozinha suspirava em frente à tevê enquanto tricotava aquele pulôver cor sim, cor não.

Às vésperas de completar 60 anos, o ator é um caso mais curioso que Benja Buttão. Baixinho, fisguela, narigudo e cabeçudo, certamente passaria despercebido se não fosse um ator global. É realmente incrível o poder que têm um palco ou uma câmera de alta definição.

Mas voltando ao tiozão Pica Doce: você já reparou como ele sempre pega as mais gatas em qualquer papel que faça? Senão, vejamos:

Carolina Ferraz, Vera Fischer, Helena (!) Ranaldi, Mel Lisboa, Deborah Secco, Carolina Kasting, Christiane Torloni, Camila Pitanga, Natália do Vale, Danielle Winits, Taís Araújo.

Bem, ainda que biscoitadas de forma fictícia, é um currículo de muito respeito.

Em entrevista recente do ator à Folha de S. Paulo, o modesto Mayer credita todo o frissom causado à sua masculinidade:


"É preciso exalar masculinidade à primeira vista. Talvez tenham de mim essa primeira impressão. O meu movimento, meu jeito de olhar, minha fala, meu tom de voz, talvez inspirem... É a atitude masculina, basicamente"


Será, Zé? Se fosse simples assim, Stallone, Schwarzenegger, Zé Wilker e até Zé Bonitinho seriam motivo de fuxico nas mesas de chá e salões de cabelereiros.

Nesse exato momento estou olhando sua foto aí no topo e tentando associá-la com a frase acima. Jeito de olhar? Confere. Movimento? Tá, pode ser. Atitude masculina? Sei não, mas dessa vez passa.

Pra falar a verdade, pra mim Zé Mayer é um puta cara de sorte, que simplesmente tem o dom de estar na hora certa no lugar certo (proeza que poucos conseguem). Graças a isso - e a seu jeitão de putanheiro intelectual - o George Clooney brasileiro preencheu a lacuna de fetiche grisalho deixada por Tarcísio Meira, Chico Cuoco e Fagundão: a do galã tiozão.

- Então todo o charme irresistível de Zé Mayer veio de um simples golpe de sorte?

Sim.

- Isso nada mais é que coisa de menina besta desiludida com os frouxos que se proliferam a cada dia?

Sim!

- Ele é só um pobre diabo que se aproveita de minha carência afetiva e sexual para invadir meus pensamentos e me atacar na crocodilagem enquanto meu marido gordo e insensível vai pro futebol com os amigos?

Siiiiiiimmmm!!!!!

- Mas fala a verdade: bem que você queria fazer metade do sucesso do Zé!

Hummmmmm.....




As frases lá em riba foram tiradas do sensacional Zé Mayer Facts.






28 de set. de 2009

Coz tonight's gonna be a good night!

HÁ COISA DE DUAS SEMANAS, 172 estudantes de comunicação da Université du Québec, no Canadá, se juntaram para fazer um clipe sensacional da música 'I gotta feeling', o hino pop capaz de mobilizar 25 mil pessoas em praça pública. Para quem ainda não viu, vale a pena dar uma conferida na farra da molecada.







Mazel Tov!!!





22 de set. de 2009

Requentar é viver: A terça-feira


BEM....
Como hoje é terça, vou dedicar o post a este enfadonho dia.




A Terça-feira


Terça-feira. Ô diazinho ruim! Não fede nem cheira, não empolga e não tem um pingo de carisma. Se ainda fosse uma sexta, o dia do Happy Hour, dos melhores shows, da escancarada na porta do fim-de-semana... Ou quem sabe uma quinta, o dia da virada! A expectativa da sexta, a sensação do galope do cavalo feliz quando, depois de uma cansativa jornada, avista seu estábulo aconchegante e farto de éguas e capim.

Talvez uma quarta, a famosa meiúca. Um divisor de águas, o dia do futebol na TV ou no telão do bar, do capítulo mais fogoso da novela... E por que não a segunda-feira, tão injustiçada, coitada? Ora, segunda é dia de recomeçar, de iniciar um novo ciclo. É dia de contar as traquinagens e serelepices do FDS, dia de Tela-Quente, de rever os colegas de trabalho. Bem, Sábado e Domingo dispensam comentários!


Agora, terça-feira... Um dia tímido, encaixado, praticamente escondido entre o início triunfal e a mediatriz dos sete. Um patinho feio, normalmente um dia nublado. Terça vestida de cantora seria uma Sandy. De apresentadora, uma Angélica. De ator, um Murilo Benício. De político, um Geraldo Alckmin. De bebida, uma Malzebeer. - Ei garçom, me vê uma Malzebeer! Sem condições, né?

Por essas e outras, proponho transformarmos a terça em um dia especial. Façamos do dia dos jornais magrinhos a redenção dos sem-carisma, o salto monumental de cima do muro, a continuação e afirmação de tudo que inauguramos 24 horas atrás. A partir de hoje, terça será especial em minha vida. Sim, vou adotá-la, dar-lhe um bom banho, um sopro de frescor e uma chance para fazer coisas atípicas e essenciais, como dar aquela corridinha de manhã, ligar para a vovó e para um amigo distante e desfazer um mal-entendido que há tempos me incomoda, e que, por orgulho ou teimosia, deixo como está.


Hoje é terça-feira. Vamos tentar?



18 de set. de 2009

Insert Coins







Hoppipolla & Poppiholla, dois lados da mesma moeda.





14 de set. de 2009

Nelson, Rubens

O APRESENTADOR NELSON RUBENS, aquele das fofocas, ficou famoso por sua célebre frase "Eu aumento mas não invento".

Parece ser daquelas peças pregadas pelo destino o fato do bordão e da personalidade do âncora do ilustre TV Fama ser tão emblemático para os atuais momentos dos 2 brasileiros que estão na Fórmula 1.

Sim, porque Nelson Piquet Jr., que vinha tendo desempenho pífio na F1, se mostrou um tremendo fuxiqueiro ao revelar ao mundo a tramoia maquiavélica da Renault para que Fernando Alonso vencesse o GP de Singapura em 2008. Ora, se o filho do tricampeão mundial concordou em simular o acidente, pra quê diabos remexer em uma cagada da qual seu cu fez parte? E mais: será que o rapazinho abriria o bico se não tivesse sido recentemente demitido pelos chefões da equipe?

Rubens Barrichello, de longe o cara mais injustiçado da história do esporte brasileiro, não inventa. Motivo de chacota até por quem não sabe nem o que é um Safety Car, ele é um legítimo come quieto. É o recordista em número de corridas na F1, o maior vencedor do GP da Itália (com a vitória de ontem, chegou a 3 triunfos, ultrapassando lendas como Ayrton Senna, Jackie Stewart e Niki Lauda), e tira por ano o que os jornalistas que o criticam não ganham nem em uma vida inteira de trabalho.

Às vésperas de sua aposentadoria, vê nas 4 últimas corridas do ano a chance de cravar de vez seu nome na história do automobilismo, além do sabor indescritível de fazer o Brasil inteiro engoli-lo a seco. Mesmo se não conseguir a proeza, já tem motivos de sobra para se orgulhar - e dar uma vida deveras confortável para as próximas 5 gerações de Barrichellos.

Nelson, Rubens. Na ausência temporária de Massa, os brasileiros assumiram todos os holofotes do mais nobre e charmoso campeonato de automobilismo do planeta - tal qual as celebridades, razão de ser do homem que carrega, no atual momento, a vergonha e a superação da F1 no próprio nome.




11 de set. de 2009

Red Halen Van Peppers!

NÃO QUE SEJAM MINHAS bandas favoritas, mas não há como negar: Van Halen e Red Hot Chili Peppers compuseram boa parte da trilha sonora dos meus melhores momentos. Até por isso, fiquei bastante curioso quando soube que 3 dos integrantes resolveram juntar as palhetas para formar uma nova banda.

O Chickenfoot (pé de galinha mesmo), que lançou seu CD de estreia em abril nos EUA (onde bateu recentemente o quarto lugar nas top parades), é composto pelo Chili Peppers Chad Smith e os ex-Van Halen Michael Anthony (baixo) e Sammy Hagar, que na minha opinião faz o David Lee Roth parecer um carneirinho gripado. Completa a formação o lendário Joe Satriani, TOP5 em qualquer lista de melhores guitarristas do planeta.

Olha, o resultado da mistura pode não chegar à altura de 'Dreams', 'Under the Bridge', 'Jump' e 'Roller Coaster' - afinal, Flea e Eddie não estão no time. Mas aposto minha cartola que vai dar uma boa chacoalhada na ensebada cabeleira dos Hard Rockers!


*Os vídeos ao vivo foram bloqueados para incorporação no blog. Vale a pena conferir as performances alive!





10 de set. de 2009

O meu, o seu, o nosso.....

SENHORAS E SENHORES, meninos de boneca e meninas de pochete, homens de fé e pagãos! Com vocês o único, o distinto, o inigualável, o indissociável...

Pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa-pa............

Pastooooooooooooor Pilão!!!!!!


"A fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura."

(Rabindranath Tagore)



9 de set. de 2009

Nove do Nove de dois miliNove


HOJE É DIA 09/09/09.

Que tal aproveitar essa rara conjuntura dos astros para sair da rotina e fazer aquela loucura que você tava guardando pro ano novo?






8 de set. de 2009

Aaaai, Hitler!

SE A INTENÇÃO DA AGÊNCIA ALEMÃ das comitee era gerar polêmica, a missão foi cumprida com louvor. Com o desafio de criar uma campanha impactante para a jornada mundial contra a AIDS, os alemães acabaram por cutucar a casquinha de uma ferida ainda não cicatrizada e chocar o mundo com cartazes inusitados e um vídeo no mínimo curioso.

Os cartazes trazem a imagem de 3 ex-ditadores pesos pesados - o alemão Adolf Hitler, o iraquiano Saddam Hussein e o soviético Joseph Stalin - fazendo sexo selvagem com jovens garotas. Completa as peças a frase: "A AIDS é um assassino em massa", alusão aos feitos inglórios do trio em questão.

Já o vídeo, que você assiste clicando aqui (quando o site abrir, clica em 'Campaign'), traz 30 segundos de sexo picante, à meia-luz, entre uma linda moça e o nazista alemão. Depois dos amassos e cutucos, a câmera fecha nas feições diabólicas de Hitler, ao que aparece o slogan da campanha seguido por um "proteja-se".

Como não poderia ser diferente, milhares de blogueiros, entidades e ONG's mais xiitas caíram de pau na campanha, chegando a pedir para tirá-la do ar. Não acho que seja para tanto. Mas que foi uma idéia infeliz, isso foi.

Primeiro porque traz de volta à terra 3 caixões que o mundo enterrou a uma profundeza abissal, tamanho o estrago que o trio fez em suas passagens pelo mundo. Imagine como seria recebida uma campanha nacional com Médici, Geisel e Vargas em posições análogas?

Depois, porque associa um simples ato sexual à AIDS, como se o sexo com prazer fosse proibido, assassino. As imagens e o vídeo beiram a uma idéia de estupro permitido e apreciado, numa concepção que só faz sentido real nas cabeças que conceberam a campanha.

E finalmente porque condena impiedosamente as milhões de pessoas que possuem o vírus. Se quem não pegou tem que tomar cuidado com o tal assassino em massa, o que dizer dos menos afortunados que contraíram o HIV de diversas formas, muitas vezes involuntárias e sem sexo no meio? Já estão assassinados?

Concordo que não é nada fácil para uma agência criar para um tema tão controverso e polêmico. Mas um pouco de sensibilidade, bom senso - e camisinha - nunca é demais.




7 de set. de 2009

Juventude Tapada + Advento da Internet = Conexão Davis!!!

UM VÍDEO DESSES VALE MAIS que mil palavras.



*Em tempo: acho muito bacana a iniciativa e a postura do garoto. A crítica do título é 100% direcionada ao conteúdo, e não à forma.


PS: Davis ficou tão famoso com esse e outros vídeos que foi chamado para participar de programas da MTV e do Pânico da Jovem Pan.

Uou!



4 de set. de 2009

Joguinho porreta!


DAÍ QUE EU TAVA À TOA na web e encontrei esse joguinho ultra-viciante. A idéia é eliminar as peças e não deixar a estrelinha vermelha cair no abismo. Quanto antes você zerar a fase, mais pontos leva na conta.

São, no total, 20 fases. Depois de 38 emocionantes minutos, finalmente consegui passar por todas. DU-VI-DE-O-DÓ que você consiga em menos!

*Cuidado com as malditas dinamites que aparecem a partir da 11a fase.




3 de set. de 2009

O quê??? Queijo!

APÓS MESES DE PROFUNDA imersão em livros de receitas, enciclopédias, obituários e dezenas de fitas de entrevistas gentilmente concedidas por familiares das matriarcas cozinheiras, finalmente trarei à luz um dos maiores mistérios da humanidade: a origem do nome dos queijos.

Minha intenção aqui não é questionar a veracidade das histórias, e sim a importância gastro-cultural de tais descobertas. É de suma importância os leitores terem em mente que todos os queijos foram batizados pelas próprias vovós cozinheiras que, por conta da idade avançada, acabaram por ter seu aparelho auditivo comprometido.

Antes de revelar a identidade dos melhores amigos do vinho, do hamburger e da goiabada, quero agradecer de coração a todos os parentes, vizinhos e descendentes dessas verdadeiras artistas dos fogões. Sem vocês, nada disso seria possível.

Aproveito também para dar minha permissão, de bom grado, ao pessoal da wikipedia - caso queiram ampliar seu acervo cultural.

Em ordem alfabética, pra facilitar:


Brie - Marselha, outono de 1863
Enquanto vovó preparava seu famoso queijo com casquinha (que vendia para eventos finos da região parisiense), o neto e seus amigos estudavam para a prova de Química. Passando a limpo cada família de elementos da tabela periódica, o neto solta essa:

- Ahahahha... vocês viram que tem um elemento Cu? Cu, cara!!!
- Mas é claro que tem, mané. É o Cobrie, você não sabia?

E assim foi batizado o queijo brie.


Catupiry - Paris, primavera de 1904
Enquanto vovó dava os últimos retoques no queijo que fazia a alegria da casa, seu cachorrinho, o virra-latè Pirrí, pulou pela janela e saiu correndo ladeira abaixo. Desesperada, a robusta e suada senhora saiu atrás do bicho gritando:

- Catè Pirry! Catè Pirry!

E assim foi batizado o queijo catupiry.


Queijo Coalho - Muzambinho, verão de 1977
Enquanto vovó assava o queijo predileto da cidade inteira, que fazia fila na porta para comprar a iguaria, suas duas vizinhas discutiam ao lado o que fazer para temperar o arroz na ausência da cebola:

- Ah, Alzira... Faiz coalho memo, uai!

E assim foi batizado o queijo coalho.


Cheddar - Cuba, inverno de 1969
No porão da casa de vovó (que preparava aquele queijo amarelado que tanto agradava os partidários de Fidel), seu neto tatuador, simpatizante do movimento revolucionário, atendia a um dos clientes guerrilheiros:

- Niño, puede tatuar el nombre 'Fidel Castro' en mi brazo? Es possible?
- No, amigo. Es mucho comprido.
- Calamidad! Pero e Che?
- Ah, Che dá!

E assim foi batizado o queijo cheddar.


Gorgonzolla - Florença, verão de 1970
Assistindo às semifinais da Copa do Mundo, uma família típica firenzense estava aflita com o jogo dificílimo da Azurra contra a Alemanha. Só pra variar, vovó preparava com esmero aquele queijo fedorento, que fazia com a goiabada o casamento dos deuses. E no exato momento que a Itália fez o gol da classificação, o futuro ator Raul Gazolla, então com apenas 6 aninhos, espiava curioso o que diabos a avó estaria preparando com uma sola de sapato velho. Foi quando o irmão gritou lá da sala:

- É gooolllll, Gazolla!!!!!

E assim foi batizado o queijo gorgonzolla.


Gouda - Amsterdã, primavera de 1911
No florido jardim da casa da vovó doidera, que por coincidência estava na cozinha apertando o dedinho do gorila enquanto preparava uma receita de queijo novinha em folha, o neto e o amigo brincavam de bolinha de gude. Foi quando a campainha tocou - era o coleguinha alemão, recém-chegado na cidade após o pai ser transferido de trabalho. Quando viu o que os amigos estavam fazendo, o alemãozinho, ainda carregado de sotaque, indagou:

- Bollá de Goudá?

E assim foi batizado o queijo gouda.


Mascarpone - Trieste, verão de 1835
Enquanto a vovó camponesa preparava no forno a lenha a iguaria que deixaria sua família milionária 3 décadas depois, o neto dava a seu pequeno cavalo um chumaço de capim-santo, excelente para um crescimento forte e sadio:

- Nona! Nona! Mio caballito non quer manjar il capim.
- Bambini, capim non e para manjar, e para mascar. E qüesto animale non e uno caballito, e uno pônei, pedro bó!
- Eco! Enton masca, pônei!!!


E assim foi batizado o queijo mascarpone.


Mozzarella - Livorno, outono de 1990
Enquanto Nona Nena preparava sua famosa lansanha caprichada com aquele queijinho especial que apresentava textura e sabor irresistível ao ser esquentado, seu neto chega à cozinha acompanhado de uma moça estranha, com estatura elevada, mãos e pés grandes, corte de cabelo curto e uma ligeira protuberância na região da traquéia. Compunham o suspeito figurino seios imperceptíveis, costas largas e jeito de caminhar meio cowboyzão. Empolgado com a nova 'aquisição', ele apresenta a nova namorada à nona:

- Nona, eta qüi é Ramona, la mia novissima namorada. Ma que bella moça, non?
A nona responde prontamente, bem aos moldes italianos:
- Má moça, ella? Questa ragazza non e moça nem aqüi e nem na Gália. Madonna mia, está cego, puto?!

E assim foi batizado o queijo mozzarella*.


Parmesão - Piracicaba, inverno de 1927
Enquanto vovó ralava o queijo para caprichar na macarronada de domingo, a neta e seu noivo, cheios de dengo, disputavam no par ou ímpar para ver quem ia botar os talheres na mesa:

- Ímpar, meu docin!
- Par, morzão!


E assim foi batizado o queijo parmesão.


Provolone - Le Mans, início de 1901
Enquanto vovó fatiava o queijo para passar no azeite e servir de aperitivo para as visitas, sua filha penava para fazer o neto comer.

- Não quelo mamãe, não gosto desse!
- Poxa vida, mas você nem provou, Louie!

E assim foi batizado o queijo provolone.


Ricota - Piedade, meados de 1798
Dona Maricota era uma senhora deveras ranheta. Apesar do mau-humor, sabia como poucos na região fazer um queijo light, em bolinhas, cujo segredo da receita sempre guardou a sete chaves. Enquanto preparava o queijo, vô Alfredo, todo fanfarrão, soltou uma de suas piadas de salão. A velha, como de praxe, não mexeu sequer um músculo do rosto. Cheio de graça, vovô, vermelho de tanto rir, sotou essa:

- Mai essé boa dimaissss, sô!!! Ocê num vai rir, Cota???

E assim foi batizado o queijo ricota.


Roquefort - Seattle, inverno de 1978
No final dos anos 70, na cidade de Seattle só se falava em um lutador de boxe conterrâneo que saiu dos ringues locais para ganhar o mundo, virando inclusive um sucesso de bilheteria nos cinemas. Impressionada com a força do rapaz de boca torta e fala monocórdica, vovó, lá do fogão, gritou para vovô, largado no sofá em frente à tevê:

- Esse menino é porreta! Não perde uma luta!
- Ééééé, minha velha. O Rocky é forte mesmo!

E assim foi batizado o queijo roquefort.


Suíço - Zurique, natal de 1766
Na tradicional festa do dia 25 de dezembro, no chalé de uma típica família suíça, os netos faziam fila para se servir do saborosíssimo queijo que vovó acabara de inventar. A cada neto que passava em frente à panela, vovó servia uma generosa porção, acompanhada de arroz e peru. Quando chegou a vez do neto gordinho ela, preocupada com a forma física do menino, colocou só um teco, que não dava nem pro cheiro. Revoltado, o roliço garotinho retrucou:

- Pô, vó, só isso?????

E assim foi batizado o queijo suíço.



PS: Ficamos devendo a origem do Crammembert. Se algum de vocês souber, fique à vontade para compartilhar.


* Contribuição do pentelho Lenci Boy, do Cerveja da Tarde




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