29 de abr. de 2008

Por obséquio...



POR QUE É que o sujeito, quando tá lá, cara a cara com a garota que ele arrasta um bóing – com a chance de ouro de lançar a cantada matadora -, respira fundo, chega pertinho, olha nos olhos e pergunta: “Qual é o seu orkut?”





28 de abr. de 2008

O oráculo francês

ASSIM COMO ACONTECE com praticamente todos os bambas de seu nicho midiático - Rede Globo, Folha de S.Paulo, Estadão, CBN, Uol, Terra -, tenho lá minhas restrições à revista Veja. Além de imparcial e elitista, a revista é tendenciosa, ao publicar centenas de matérias sem ouvir os dois lados da história. Semanalmente, desce o sarrafo no Lula e no PT (faltando muitas vezes com o respeito que é devido a um presidente da República), baba ovo para os americanos e, exceção feita a Millôr Fernandes e Roberto Pompeu de Toledo, enche os patová dos leitores com seus articulistas vazios e insossos.

No entanto, tenho que reconhecer que vez ou outra a revista acerta em cheio. As críticas culturais são pertinentes e bem fundadas, as aspas semanais muito bem captadas e as matérias sobre comportamento muitas vezes surpreendem, como a publicada na edição de 23 de abril (com os Nardoni na capa).

Em entrevista feita com Charles Melman, renomado psicanalista francês, segundo nome na lista de sucessores em potencial de Freud - e a cara do ator Anthony Hopkins -, a revista colheu um depoimento precioso a respeito da atribulada vida da sociedade moderna, da desintegração familiar, da existência virtual e da vazia busca pelo prazer.

A seguir, alguns pontos para refletir. Incrível constatar que, mesmo morando na rica e odorizada Paris, o polido Melman, 76 anos, traduz exatamente o que acontece cinco fusos horários para trás, do outro lado do Atlântico e com um aroma, digamos... peculiar.

ADEUS, FAMÍLIA.

"Pela primeira vez na história a instituição familiar está desaparecendo, e as consequências são imprevisíveis. O papel de autoridade do pai foi definitivamente demolido. Antes, o menino tinha em sua figura um rival e um modelo. Um rival que despertava nele o gosto pela competição e um modelo na busca do prazer sexual. Para a menina, tratava-se de um homem em quem ela procurava se completar. Hoje, com o declínio da figura paterna, nossos jovens estão menos propensos a batalhar pelo sucesso, estabelecer um ideal de vida e até a descobrir o gosto pelo sexo."


JOVENS NO DIVÃ

"Se há uma clientela interessada e engajada na psicanálise hoje em dia, é a dos jovens dos 18 aos 30 anos. Eles não procuram o psicanalista pelo fato de reprimirem seus desejos, mas porque não sabem o que desejam. Isso acontece porque foram criados em condições que promovem a busca rápida do prazer máximo e sem obrigações".


A BUSCA DO PRAZER

"Muitos jovens têm dificuldade para desenvolver plenamente uma vida sexual. Isso parece paradoxal, porque hoje em dia o sexo é muito acessível. Mas, na verdade, essa facilidade leva à busca de uma vida sexual sem compromisso, de prazer ocasional, como o cinema, a bebida e a dança. Há aí talvez uma tentativa de se proteger em relação ao compromisso que uma vida sexual pode evocar. É a busca imediata de prazer máximo, sem freios, sem restrições. Esses momentos de prazer, que proporcionam uma satisfação profunda, são vividos, mas não organizam a existência. Ou seja: a existência é feita de uma sucessão de momentos sem nenhuma projeção no futuro. De momentos que podem desaparecer porque não terão continuidade."


PROZAC X FREUD

"Será que devemos apostar em um procedimento que vai tratar o conjunto dos problemas psíquicos pelas drogas? Ou devemos continuar a levar em conta a livre escolha do sujeito e, em segundo lugar, o próprio papel do corpo? Digamos que surja amanhã uma droga que, agindo sobre os centros cerebrais, produza um prazer sexual bem superior ao que se pode obter com o corpo. O que vamos preferir: isso ou um acesso ao prazer sexual que continua a passar pelo corpo, mesmo não tendo a mesma qualidade do que pode ser proporcionado pela droga que atua diretamente sobre o cérebro?"


A EXISTÊNCIA VIRTUAL

"O mundo virtual proporcionado pela internet faz sucesso por se tratar de um mundo lúdico, coerente com a maneira de viver dos jovens - não exige engajamento nem compromisso. As pessoas querem se distanciar da realidade não porque ela seja assustadora ou sem graça, mas porque ela implica um limite. Além disso, a realidade requer uma identidade, um objetivo de vida. Os exercícios virtuais, pelo contrário, não pressupõem identidade, perspectiva e derrubam todos os limites, incluindo o pudor e a polidez."



27 de abr. de 2008

Deu capa de jornal!

Xuxa e seu mascote Mc Salad Bacon: ele voltou!

CONFESSO QUE NÃO sou muito de ler jornal. Há algo no jornal que me incomoda, não sei se o cheiro, o papel ou a tinta que fica nos dedos e suja a porta da geladeira, para o desespero da mamãe. Talvez sejam as letras, muito miúdas... Ou o aspecto velho, mesmo quando acabou de ser impresso. O fato é que não sou chegado, pronto.

Acontece que nessa semana (se não me engano na quarta-feira), ao passar pela banca do Boca, me deparei com uma capa tão inusitada que foi sem jeito: peguei o danado pelas orelhas, e comecei a ler as notícias. Meio desorientado com aquele pandemônio de acontecimentos, corri os olhos para o cabeçalho, para me certificar de que não lia o Pasquim ou algo do tipo. DI-Á-RIO DE NO-VA PI-RI-PI-RI. É, era tudo de verdade mesmo.

Mosquito fazendo novas vítimas no Rio de Janeiro, terremoto de sei lá quantos graus abalando São Paulo, pais sendo julgados por arremessar a própria filha pela janela, gás de pimenta lançado no vestiário do adversário em plenas finais de campeonato, dezenas de dalai-lamas enfurecidos protestando nas ruas do Tibete, padre voador desaparecido após - amarrado a vários balões de gás - tentar bater o recorde de quase um dia no ar.

Tudo acontecendo ao mesmo tempo. Ali, na área VIP do jornal.

Recobrado o juízo, três pensamentos me vieram à mente:

1. Por que a evolução não parou nos macacos?
2. A música da Xuxa não falava que a dengue tinha acabado pra sempre?
3. Preciso ler mais jornal.

Gostaria de falar mais a respeito de cada um dos assuntos, deveras interessantes e repletos de debates acalorados e interpretações curiosas. Mas, como tenho que terminar meu projeto da feira de ciências - e prometi levar o Trotski pra passear -, deixo a discussão para os jornalistas e o pessoal do clube. Volto na semana que vem, para saber as novas.



26 de abr. de 2008

TOP 10 BRASIL: 8, 7

DEPOIS DE INAUGURAR o ranking dos melhores filmes nacionais da nova fase do cinema brasileiro com duas produções protagonizadas por habitués de novelas (coisa rara), bóra para a próxima dupla, que deu o que falar e ocupa aqui os honrosos oitavo e sétimo postos.


8º lugar: O CHEIRO DO RALO
2007 - Comédia, 112 min.

Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Marçal Aquino e Heitor Dhalia, baseado no livro de Lourenço Mutarelli
Com: Selton Mello, Paula Braun, Lourenço Mutarelli, Alice Braga, Sílvia Lourenço, Milhen Cortaz

Sinopse: O excêntrico e paranóico dono de uma loja que vende objetos usados, obcecado pelo cheiro do ralo do banheiro e de uma certa 'bunda', fica em apuros após se relacionar com uma de suas clientes. Seu hobby é uma espécie de jogo sádico que faz com os que passam por lá, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que são pessoas que sempre estão em sérias dificuldades financeiras.

Premiações:
- Grande Prêmio do Cinema Brasileiro: categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Sílvia Lourenço) e Melhor Roteiro Adaptado;
- Festival do Rio: Prêmio Especial do Júri e Melhor Ator (Selton Mello);
- Mostra Internacional de Cinema de São Paulo: Melhor Filme - Júri Oficial e o Prêmio da Crítica Nacional.

♠ Bastidores:
*Orçado originalmente em 2,5 milhões de reais, 'O Cheiro do Ralo' foi realizado com apenas R$ 315 mil, reunidos entre sócios privados e pelos produtores executivos;
* Lourenço Mutarelli, roteirista do filme, além de emprestar o nome para o protagonista, faz o papel do segurança da loja;
*Este é o 2º filme em que o diretor Heitor Dhalia e o ator Selton Mello trabalham juntos. O outro foi Nina, de 2004.

Por que assistir: 'O Cheiro do Ralo', além de ter um roteiro brilhante, tem um elenco - ainda que praticamente anônimo até então - de muita qualidade. Sílvia Lourenço parece que mergulhou no pó antes das gravações, Selton Mello está impagável como o repugnante e tarado dono da loja, e a metáfora do ralo com a vida é simplesmente genial. Filme para se ver, rever e descobrir uma coisa nova a cada projeção.


7º lugar: CAZUZA - O TEMPO NÃO PÁRA
2004 - Drama, 96 min.

Roteiro: Fernando Bonassi e Victor Navas, baseado no livro de Lucinha Araújo
Direção: Sandra Werneck e Walter Carvalho
Com: Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Reginaldo Faria, Andréa Beltrão, Leandra Leal, Cadu Favero, E,ílio de Mello, Débora Falabella

Sinopse: o filme conta a história da crazy life que marcou o percurso profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira (1981), até sua morte em 1990, aos 32 anos. O sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento sem limites e a coragem de seguir em frente com a carreira, sempre criando e seguindo em pé nos palcos, ainda que debilitado pela Aids.

Premiações: levantou 7 troféus no Grande Prêmio Cinema Brasil: Melhor Filme, Melhor Ator (Daniel de Oliveira), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Fotografia.

♠ Bastidores:
*Inicialmente o título do filme seria "Eu Preciso Dizer Que Te Amo";
*'Cazuza - O Tempo Não Pára' é a estréia de Daniel de Oliveira como protagonista;
*Daniel de Oliveira foi selecionado entre 60 atores para ser o intérprete de Cazuza. O ator se preparou durante 1 ano para fazer o papel - nesse período, teve aulas de interpretação, expressão corporal e voz (ele fez questão de cantar em todos os shows). Para a última fase do longa, Daniel precisou perder 12 quilos;
*Antônio Fagundes esteve cotado para interpretar o pai de Cazuza.

Por que assistir: 'Cazuza - O tempo não pára' é sem sombra de dúvidas o melhor filme-biografia já feito por aqui. A semelhança de Daniel de Oliveira com o cantor é assombrosa, seja pelo visual, pela forma debochada de se dirigir aos outros ou pelos trejeitos peculiares do superstar sem limites. A reconstituição dos anos 80 é perfeita, Marieta Severo emociona na pele da mãe de Cazuza, as tomadas dos shows são precisas. Resultado: 96 minutos que passam voando, como passou pelo mundo Agenor de Miranda Araújo Neto, um artista transgressor, único e atemporal.


♠ Informações retiradas do site AdoroCinema



Panguar é preciso: 50 golaços!!!

JÁ DISSE ISSO por aqui, mas como o ano, o tempo, o humor e tantas outras coisas mudaram, não custa nada fazer aquele remember:

Já foi comprovado cientificamente que, por mais que goste de calculadoras, dilemas e filosofia, o cérebro precisa daquele tempinho de descanso, para dar uma espairecida e entrar zero bala no próximo pepino que você der para ele descascar. Como os especialistas no assunto aconselham meia hora de repouso ao dia, retomo aqui o "Panguar é preciso", espaço criado com dicas das mais variadas procedências para você cumprir sua sesta cerebral.

A Panguada de hoje é pr'aqueles que gostam mesmo é de ver a rede balançando, comemoram gol até do adversário e assistem o Fantástico só para ver os gols, golzinhos e golaços Brasil afora. Depois de uma breve passeada pelo Youtube, encontrei uma seleção insana com os 50 gols mais bonitos da história. Apesar de terem deixado de fora* as pinturas de Pelé, Di Stefano e Mané - além dos antológicos gols de Marcelinho, no Santos e Alex, no São Paulo - o apanhado é bem democrático.

São gols de times e seleções de todos os continentes, dos anos 70 até as recentes peraltices de Ronaldinho Gaúcho no fantástico Barcelona de 06-07, em 20 minutos de puro deleite para os fãs do futebol arte.

Separe seu smoking, sua melhor gravata e pegue aquela Cerezer: o espetáculo vai começar!




*Como a seleção foi feita pelos alemães da Adidas, as prioridades foram seleções e gols feitos nos campeonatos europeus. Abaixo, as obras-primas de Marcelinho e Alex, que ganharam uma merecidíssima placa de seus respectivos adversários.


Marcelinho Carioca (Santos x Corinthians, 1996)




Alex (Palmeiras x São Paulo, 2002)






16 de abr. de 2008

A Brand New Brandi

DESDE QUE SHERYL CROW apareceu em minha vida, com seu sorriso debochado e violão a tiracolo, eu não me apaixonava por uma cantora da terra de Ronald McDonald. Algumas bem que tentaram me seduzir com seus penteados e falsetes, mas nada que chegasse perto de resvalar naquela caixinha de música que trago aqui dentro, e que abre toda vez que algo sincero e inusitado toca no rádio.

Na realidade, não foi bem pelo rádio que tive meu primeiro contato com ela. Li uma crítica entusiasmada numa revista, e por simpatizar com o nome da moça, fui atrás das canções de Brandi Carlile. Descobri, além de uma voz impecável e cheia de personalidade, uma compositora de raro talento, uma instrumentista descolada (Brandi se vira bem no violão, guitarra e piano) e uma pessoa simples, engajada e antenada no mundo do qual faz parte.

Ao contrário da maioria esmagadora dos artistas jovens que fazem sucesso nos EUA e Reino Unido, que se fecham em seu mundinho cool e dão uma aula de ignorância e prepotência nas entrevistas, Brandi procura ir além. Participa de projetos sociais, discursa em defesa do meio-ambiente e faz shows com verba revertida para instituições que amparam crianças e adultos autistas.

Pausa para uma pequena e curiosa constatação:
Autista, segundo informa o tio Aurélio, é a pessoa que apresenta sintomas como desligamento da realidade exterior e a criação mental de um mundo autônomo.

Seu som, que gruda na cabeça quase que sem querer, está ali no meio da espiral que aglutina o pop-indie-folk dos temas de Juno - e que começa a ser destrinchado por prodígios como Mallu Magalhães - e as baladas românticas da própria Sheryl: doces, reflexivas e com vocação para compor a trilha sonora de filmes, séries, novelas e os momentos Chambinho de sua vida.

Se você nunca ouviu mais gorda, sugiro começar pelas já famosas 'The Story', 'What can I say' e 'Turpentine'. Sua página no Myspace traz algumas outras, uma porção de vídeos e mais informações sobre a moça americana que, dez anos depois, fez minha caixinha tocar novamente.


SENHORAS E SENHORES,
MENINOS E MENINAS,
HOMENS DE FÉ E PAGÃOS!

Com vocês, Brandi Carlile:








15 de abr. de 2008

Los Gringos


DESDE QUE LENDAS como Rodolfo Rodrigues, Figueroa e Pedro Rocha abriram caminho para os jogadores gringos no Brasil, os boleiros da América Latina perceberam que é um bom negócio atuar na terra do futebol. Seja pela qualidade e equilíbrio dos times, pela competência dos treinadores ou pela ótima estrutura dos clubes grandes (infinitamente superior à de seus países), a verdade é que Los Gringos estão cada vez mais à vontade em nossos gramados, passando de coadjuvantes a astros de seus times.

Na última década, nomes como Arce, Gamarra, Lugano, Sorín, Maldonado, Sierra, Rincón, Tevez, Aristizábal e Rentería foram gritados a plenos pulmões pelas respectivas torcidas, que - ao contrário do que rola na Europa - parecem nutrir um carinho especial pelos jogadores estrangeiros que vestem a camisa de seus clubes. O sotaque abrasileirado, o carisma e a dedicação em campo são fatores onipresentes na trajetória desses atletas, que, ainda que atuando por aqui por poucos anos (ou meses), cravaram seu nome na história dos clubes e na memória dos torcedores.

Hoje - plagiando Fausto Silva - 'mais do que nunca', quem dá as cartas no futebol nacional são cinco gringos que jogam como autênticos brazucas. Rápidos, habilidosos e letais, são os principais responsáveis pela ótima fase que vivem seus clubes, honrando a tradição dos menudos da bola. Afinal de contas, como já dizia o Fundo de Quintal, o show tem que continuar.

Que comece la fiesta!


Nome: Jorge Luis Valdivia Toro
Apelido: ‘El Mago’
Idade: 24 anos
Berço: Maracaibo, Venezuela (naturalizado chileno)
Posição: meia-atacante
Clubes: Palmeiras (atual), Colo Colo, Universidad de Concepción (Chile), Rayo Vallencano (Espanha), Servette (Suíça), Seleção Chilena
Títulos: campeão chileno (2006)
Por que ele é o cara: extremamente arisco, habilidoso e catimbeiro, Valdívia é de uma regularidade impressionante. Busca o jogo a todo momento, dribla, lança, tabela e tem até marcado gols, coisa que não acontecia quando Caio Junior comandava o time do Parque Antártica. Solidário, joga para o time e é bastante combativo na marcação. Talentoso, tem um domínio de bola invejável e aquela matada impecável, digna de lendas como Zidane e o próprio Ademir da Guia.


Nome: Darío Leonardo Conca
Apelido: ‘El Mago’ (assim como Valdívia)
Idade: 24 anos
Berço: General Pacheco, Argentina
Posição: meia-atacante
Clubes: Fluminense (atual), Atlético Tigre, River Plate, Universidad Católica, Rosário Central, Vasco da Gama
Títulos: campeão chileno (2005)
Por que ele é o cara: o apelido não é em vão - o futebol de Conca lembra muito o do palmeirense Valdívia. Não chega a ser tão mágico como o cabeludo, mas é superior nas bolas paradas, de onde descola belos cruzamentos e costuma acertar a casinha da coruja. A seleção argentina é questão de tempo.


Nome: Mauricio Alejandro Molina Uribe
Apelido: ‘El Tubarón’
Idade: 27 anos
Berço: Medellín, Colômbia
Posição: meia-atacante
Clubes: Santos (atual), Envigado, Independiente Santa Fé, Independiente de Medellín (Colômbia), Morella (México), Al-Ain (Arábia Saudita), San Lorenzo (Argentina), Olímpia (Paraguai), Estrela Vermelha (Sérvia), Seleção Colombiana
Títulos: Copa América (2001), Campeonato Colombiano (2002)
Por que ele é o cara: aos 27 anos, Molina já mostrou o que tinha que mostrar - agora é hora de jogar bonito. Com vasto repertório de jogadas, o colombiano organiza com talento a meia-cancha santista. Tem a visão de jogo dos águias da bola, um chute extremamente potente e a combinação de classe/habilidade necessária para vestir a camisa eternizada pelo rei.

Nome: Edixon Perea Valencia
Apelido: ‘El Pittbull’
Idade: 23 anos
Berço: Cali, Colômbia
Posição: centroavante
Clubes: Grêmio (atual), Atlético Uila, Quindío, Deportivo Pasto, Atlético Nacional (todos colombianos), Bordeaux e Seleção Colombiana
Títulos: campeão chileno (2005)
Por que ele é o cara: além de ser um touro, Perea tem faro de gol. Por onde passou, se destacou pelas redes estufadas, seja na Colômbia, na França ou no Grêmio. Mesmo atuando há apenas 3 meses pelo clube gaúcho, 'El Pitbull' já conquistou a exigente torcida tricolor.



Nome: Marcelo Moreno Martins
Apelido: ‘El Diablo’
Idade: 20 anos
Berço: Santa Cruz de la Sierra, Bolívia
Posição: atacante
Clubes: Cruzeiro (atual), Oriente Petrolero, Vitória e Seleção Boliviana
Títulos: -
Por que ele é o cara: mesmo com apenas 20 anos, Moreno joga a inteligência e a sagacidade dos experientes. Incansável, ‘El Diablo’ marca, puxa contra-ataques, cai pelas laterais como um autêntico ponta e se posiciona na área como centroavante, marcando gols importantes e decisivos. Não por acaso é o artilheiro isolado da Libertadores, com 7 gols.

Olé!!!!!

11 de abr. de 2008

Coming Soon...

LEVANTEM AS CORNETAS, rufem os tambores, acionem a gaita de foles e soem o gongão cabuloso que anuncia as lutas de Sub-Zero, Liu Kang e Johnny Cage: vêm aí três estréias que vão fazer tremer as salas de cinema do país. A partir do próximo mês, o Cavaleiro das Trevas, o domador de nazistas e o piloto mais rápido do automobilismo high-tech entrarão em ação no circuito nacional.

Como não poderia ser diferente, as expectativas são enormes. A julgar pelos elencos de primeiríssima linha, pelos milhões de dólares investidos - e pelas módicas 20 milhões de visitas aos trailers no youtube -, a trinca promete lotar até a fileira do torcicolo.


BATMAN - THE DARK KNIGHT
Estréia: 18/julho
Ledger e Nicholson: o Coringa que funciona

O mais celebrado dos três filmes é sem dúvidas a nova sequência de Batman. Seja pela ressurreição do homem-morcego na pele de Christian Bale e sob a batuta do diretor Christopher Nolan ('Batman Begins'), pela triste morte de Heath Ledger, apontado como o melhor vilão desde o Coringa de Jack Nicholson, ou pelo elenco recheado de feras de Hollywood (além de Bale e Ledger, Michael Cane, Morgan Freeeman, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman e Aaron Eckhart estrelam a fita), a estréia de 'Batman - The Dark Knight' é tida como a mais aguardada dos últimos tempos.

Holmes e Gyllenhaal: mesmo DNA

A novidade aqui, além da presença de Freeman e Eckhart, fica por conta da substituição do par romântico de Bruce Wayne. Sai Katie Cruise Holmes, entra Maggie Gyllenhaal - uma centelha menos charmosa que a sósia, mas com talento dramático bem mais robusto.

Trailer:



INDIANA JONES AND THE KINGDON OF THE CRYSTAL SKULL
Estréia: 22/maio

Ford, Spielberg e os responsáveis pelo retorno de Indy

Para quem não acreditava que Harrisson Ford aguentaria mais uma rodada de fugas, chicotadas e perseguições alucinantes, uma surpresa pra lá de agradável: Indiana Jones está de volta. Produzido pela dupla Steven Spielberg/George Lucas, Indy retorna após um hiato de 19 anos, o que - além de matar a saudade de seus milhões de fãs - fará o filme soar como novidade para muita gente.

Além da surpreendente ótima forma do sexagenário Ford, 'Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal' (título que deverá ser abreviado para facilitar o merchan) inova ao trazer uma mulher - Cate Blanchett, desde já muito elogiada pela crítica de lá - como vilã maior. Para os que se arrepiam só de ouvir o 'tan-tan-ran-taaaaan' triunfal, o trailerzinho abaixo dará um sabor especial de nostalgia do herói que cravou seu nome na calçada dos 80's:




SPEED RACER
Estréia: 09/maio

Fechando a trinca de ases, a calda do milk-shake hollywoodiano: o cultuado desenho Speed Racer enfim ganhou sua versão nas telonas. Com imagens e efeitos especiais de tirar o fôlego, o trailer do filme nos remete quase que instantaneamente aos melhores momentos fliperísticos de Need for Speed, Top Gear e Daytona.

Matthew 'Jack' Fox e seu visú Black Kamen Rider

Além desse grato feedback, o longa - dirigido pelos irmãos Wachowski (da trilogia 'Matrix') e estrelado por Emile Hirsch (de 'Na Natureza Selvagem'), Matthew Fox (o Jack, de 'Lost'), John Goodman (o eterno Fred Flintstone) e Susan Sarandon (dispensa apresentações) - impressiona pela velocidade das tomadas, a fantástica explosão de cores e sua perfeita combinação da realidade com o virtual, dando continuidade à revolução feita pela franquia de Neo, Trinity e Morpheus.

Palavras do novo Speed:

“... Desde criança, eu sempre quis estar em um filme como esse. É uma nova visão, algo que você realmente nunca viu antes. É futurístico, como se Blade Runner encontrasse a pop art de Andy Warhol, num mundo colorido... Nos EUA todo mundo tem um carro, então todo mundo pode ser Speed, de um jeito estranho. Uma das partes perigosas no processo de seleção para mim, era quando eu voltava pra casa e esquecia de sair do personagem. Dirigia que nem um louco, me sentindo o próprio Speed. "

Ready... set... go!





8 de abr. de 2008

Luto no céu.


O CRIME QUE ABALOU o país na última semana já caminha para sua solução, mas só agora tive coragem de falar a respeito. Falar não, sussurrar. É difícil buscar a voz nas cordas do ringue diante de tamanha atrocidade, crueldade e sangue frio - combinação que me fez lembrar da triste história da família Clutter, narrada pelo pequeno grande polegar Truman Capote, espécie de repórter em extinção nos dias cinzentos em que nos encontramos.

Quando parecia que o caso do garoto João Hélio, desfigurado pela cal das ruas cariocas, teria atingido o ápice da brutalidade humana, eis que São Paulo protagoniza um assassinato ainda mais sombrio e cruel. Sim, porque ao contrário da tragédia do Rio de Janeiro, quando João ficou acidentalmente preso ao cinto de segurança, aqui Isabella apanhou, foi asfixiada e jogada de uma altura de 20 metros, para ser levada pelo mesmo anjo que veio em socorro de João, minutos depois de afundar no jardim de seu prédio.


Diante da perplexidade que tomou conta da população, um combo de sentimentos se mistura dentro do peito dos que acompanham o caso, ainda atônitos. A maioria deles explosivos, vermelhos, içados de um lugar do corpo que parece só existir em momentos de profunda revolta, quando todas as outras coisas perdem o sentido. A polícia, a imprensa e os telespectadores querem justiça a qualquer preço. Se for com as mãos, melhor.

Volta-se a falar em pena de morte, em mudanças radicais e outras possibilidades de erradicar uma fúria que - queiram ou não - é inerente à condição humana. Desenterram milhares de casos semelhantes pelo mundo, num pout-pourri colérico que só faz alimentar a sede de vingança que goteja da boca de gente que não aguenta mais abaixar a cabeça e fingir que não é com elas.

No céu não. Lá, as coisas funcionam de outra maneira. Enquanto o anjo deixa Isabella na companhia das outras crianças, que giram numa ciranda colorida e entusiasmada, os outros sentam em suas nuvens e observam o mundo lá embaixo, desapontados. Cansados de tanto ir e vir, enxugam a lágrima que brota no canto dos olhos, alçam vôo e tingem o céu de preto, numa contemplação àqueles que não compreenderam ainda o sentido metafórico dos quatro sinais matemáticos.

Boa noite, Isabella. Durma com os anjos.


1 de abr. de 2008

Pega na mentira!

COMO O 1º DE ABRIL ficou famosão pelas divertidas chacotas internacionais em torno do maior pecado Pinocchial - e porque já não cabia mais tanta balela em apenas 24 horas -, resolveram estender o dia da mentira para a semana toda. Sendo assim, nada melhor que aquela listinha marota com as maiores trapaças do mundo de Google, Youtube, Jack Sparrow e Harry Potter.

A seguir, os 10 pares de pernas-curtas que tomaram conta do planeta nos últimos anos. Para contrabalancear, de bônus-track, uma verdade deveras inconveniente...


10) O Big Brother

Quer mentira maior que o Big Brother Brasil? Uma dúzia de personagens que passam o dia comendo, bebendo, nadando, xavecando, malhando - com uma baita equipe de apoio por trás, que orienta os palhaços do circo ao sabor das gargalhadas da platéia. Ainda que sigam o script pré-estabelecido pelos globais (cada vez mais inférteis nas idéias e pobres na seleção do elenco), são incapazes de agir com naturalidade por um 'capítulo' sequer. Já deu o que tinha que dar faz tempo, mas como o brasileiro é chegado num paredão, comandante Bilau já pode contabilizar ao menos mais um par de pilotagens da nave-BBB.


9) O mundinho de Malhação

Alguém aí acredita que exista em algum colégio do Brasil uma galera deishhhcolada como a de Malhação? Cheia de gatinhos malhados e pitchulas engajadas, sempre prontas a contestar o professor-artista e organizar o próximo feishhhhtival que vai balançar todo o culégio??? Aaaaah, faça-me o favor! No começo, quando tinha Magali, Candelária, Bróduei, Romão, Mocotó - e aquela abertura Lulu Santos -, a gente ainda achava graça. Mas passar de academia a acampamento, lanchonete e escola de ensino médio foi demais. Se bobear, os BBBs Alemão e Rafinha vão pintar na próxima temporada - de caderno na mão e bonezinho pra trás .


8) Os restaurantes self-service

Existe coisa mais nojenta que um restaurante self-service? A comida fica lá exposta, levando poeira, cabelo e cocô de mosquito por horas a fio, só esperando um infeliz chegar com o prato e chuchar a folha de alface no caldo de feijão. Sushis de ovo, macarrão empapado frio e farofas multi-ingredientes são especiarias típicas desse inovador sistema de alimentação, que virou hit nos grandes centros comerciais do país. E na hora de pesar, como botar fé naquela balancinha 171? 'Ah, mas por 10 conto eu encho a pança.' Vai nessa.



7) O celular


A invenção do celular saciou a maior necessidade do homem moderno: se comunicar. No entanto, os aparelhinhos - que se tornaram ultratecnológicos nos últimos anos - acabaram por criar a necessidade de estar em contato com o outro a todo momento, seja pela voz, pela mensagem de texto ou pelos novos métodos Jetsons de 'trocar idéia'. Sim, a maior mentira tecnológica da história virou uma necessidade. Bobagem? Então experimente ficar uma semana afastado de seu Tamagochi. Se conseguir o feito sem sofrer, parabéns: você é uma pessoa que sabe controlar suas carências.



6) As empresas 'sustentáveis'

Já que arregaçamos com a natureza nos últimos 5, 50, 500 anos, vamos colaborar com a onda do desenvolvimento sustentável. Podemos criar um departamento que cuide só disso, e outro que divulgue aos 4 cantos nossas ações em prol do meio-ambiente. Bonito, né? Balela pura! Esse negócio de empresas sustentáveis é conversa para ecochato dormir e as focas da imprensa alvoroçadas baterem palmas. Elas vêm com aquele papo de que economizam energia e usam papel reciclado, mas na real, para cada árvore que plantam, derrubam cinco - com todos os sagüis e pardais que estavam lá debruçados.



5) O conteúdo do ensino no Brasil


Essa aqui merecia um post inteirinho, para esmiuçar melhor a calamidade que é o sistema de educação brasileiro. Mas como o papo é reto, me atenho aqui ao conteúdo das matérias lecionadas para a molecada de 6 a 17 anos. É um absurdo, visto as profundas transformações das últimas décadas, termos hoje 99% da mesmíssima matéria que era ensinada a nossos pais e avós. A velocidade da luz no vácuo, o ciclo das gimnospermas, os logaritmos e a posição cis do carbono 14 são importantes, vá lá. Mas onde ficam a educação sexual, os cuidados com o meio-ambiente, os macetes mínimos para saber o be-a-bá da redação e um entendimento mais prático da história brasileira contemporânea, tão importantes para compreender e lidar melhor com os desafios do XXI?


4) Os discursos (cada vez mais) vazios do presidente


Dá uma olhada na cara de pilantra do Luís Inácio. Ela é fruto de mais um discurso presidencial bem-sucedido (leia-se aplaudido e ovacionado pela população que se encontra 3 degraus abaixo). Lula enrola, inventa dados, porcentagens e pesquisas tabajara, exalta o assistencialismo sem fundo, dá de joão-sem braço quando questionado a respeito das CPIs, compara seu governo aos melhores da história e... aumenta a cada semana a sua popularidade. O país das pernas curtas merece o presidente que tem.


3) O atentado de 11/9


Alguém vai dizer: 'Pô, mas já se vão quase 7 anos que os aviões sequestrados pelos terroristas árabes se chocaram com as torres gêmeas!' Justamente, mas é graças ao 'mais terrível acidente dos últimos tempos' que Bush e a galerinha do G.I. Joe tocaram o terror no oriente médio nos últimos seis anos. Usaram o atentado liderado por Bin e as supostas armas de destruição em massa iraquianas como álibi para invadir a terra de Sadam, guilhotinar o tirano e devolver a 'liberdade' ao povo oprimido. Fantástico, se não fosse pelo sangue de dezenas de milhares de iraquianos e de outros tantos soldados ianques derramado. Nada como uma 'boa desculpa' para colocar suas reais intenções em prática.


2) O pandeiro da Mulher Melancia

Filma bem esse reflexo solar e me diz se esse troço é de verdade. Cê tá é louco! Se o popô fosse desse mundo, Andressa Soares (a ilustre Mulher Melancia, do Créu) certamente freqüentaria clínicas de fisioterapia pela lordose herdada. Mas, como a distinta moça aparece com frequência em shows e programas jogando toda essa carne defumada pra cima e pra baixo, é de se supor que o photoshop foi acionado. Seu ensaio para a Playboy no próximo mês vai desvendar esse mistério.


1) O orkut

Ah, enfim chegamos à maior mentira da era virtual: o orkut. O site de relacionamentos, que virou febre por esses lados, aos poucos vai mostrando sua verdadeira intenção: fornecer um banco de dados aos maçons do e-business. Vai dizer que nunca desconfiou de não haver anúncios publicitários de qualquer tipo no site (links patrocinados não conta), e de suspeitas mensagens de desconhecidos tornarem-se comuns em seu scrapbook? Pensa que suas fotos com cadeadinho e os recados apagados realmente ficam em sigilo? E os mediadores das comunidades superpops, quem serão? O orkut é uma grande farsa, e todos que colocaram seu perfil lá acabaram, sem perceber, ingerindo a pílula azul de Matrix.


E a maior verdade do novo milênio...


Ela mesma. A maior verdade dos últimos tempos é a revolução de Britney Spears, que passou de princesinha-deslumbrada-marionete-imaculada-artificial-insossa do pop à garota enxofre que fincou os dois pés na realidade para virar do avesso e dar de cara com seus demônios. De saco cheio da fama - e abandonada pelos amigos de ocasião -, Britney resolveu mostrar ao mundo que pode sim ter o controle de sua vida (nem que seja para explodir tudo). Engordou umas 10 arrobas, raspou os cabelos, quebrou o carro de um paparazzi a tacadas de beisebol, apareceu breaca em baladas ao lado de gente fina como Paris Hilton e Lindsay Lohan... Pode não ter dado a volta por cima que a mídia esperava, mas certamente se lambuzou com o prazer e o frescor de ser uma simples - e medíocre - mortal.


Separados no berço

VIA DE REGRA, jogador de futebol é um bicho feio. Excessão feita a alguns italianos, espanhóis e ao restrito olimpo de top-models da bola (Beckham, Cannavaro, Kaká e cia. limitada), a maioria esmagadora é de uma feiúra ímpar, daquelas que nutrem com sustança a imaginação dos companheiros e torcedores para disparar um bombardeio de apelidos 'carinhosos'.

Como apelido é privilégio de quem convive, resolvi homenagear nossos peladeiros com imagens de sósias do mundo artístico. Algumas delas já são conhecidas, como o antológico pareamento de Rogério Ceni com Luciano Huck. Outras não são tão perceptíveis à primeira vista; é o famoso 'lembrinha'.

Se você também tem essa mania besta de achar todo mundo a cara de alguém, chega mais. O 'Separados no Berço' aqui é do mundo da bola, mas fique à vontade para compartilhar suas preciosas descobertas.



Dá uma espiada na imagem acima e veja se o Tardelli não é A CARA do Sid, a preguiça trapalhona da Era do Gelo. Dizem que o bicho foi inclusive inspirado no atacante flamenguista. Será? Vou averiguar e conto pra vocês...


Ele é doooido demais... Ele é dooooooido demais... Olha, que o mago palmeirense Valdívia é meio loucão, todo mundo já sabe. O que muita gente não sabia é que o chileno é a versão masculina espelhada da Fernandinha Torres, estrela global consagrada pela personagem Vani, par de Rui no humorístico 'Os Normais'. Dá só uma olhada... O sorriso eqüino da dupla não deixa dúvidas: mexeram no bercinho dos gêmeos!


Um é o oportunista artilheiro do Fogão, destaque do futebol do Rio e ídolo maior da torcida alvi-negra carioca. O outro tá meio encostadão, mas foi há pouco tempo o sex-symbol do axé baiano, garoto RRR (remexe-requebra-rebola) e astro do Harmonia do Samba. Provavelmente ainda não se conheceram, mas certamente um encontro entre Wellington Paulista e Xanddy mereceria uma troca de RGs. Aposto que teriam uma baita surpresa na hora de baterem o nome do pai...



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