31 de jan. de 2010

O contador de histórias


SE VOCÊ PROCURAR POR IMAGENS de J.D. Salinger em qualquer lugar, irá encontrar praticamente variações dessa aí em riba. Pretibranca, gravata, perfil. Falta de expressão, vida, carisma.

Pois a foto - e a personalidade reclusa do escritor, que vivia em um semi-confinamento - são justamente o contrário de suas (poucas) obras. Salinger se notabilizou por um estilo eclético, humor ácido, ironia fina, textos ricos, palavras fulminantes, personagens exalando vida e personalidade própria.

Seu maior hit, 'O Apanhador no Campo de Centeio' (60 milhões de livros vendidos), é um clássico atemporal. O anti-herói Holden Caulfield representou, representa e sempre representará os desejos de liberdade e independência dos meninos e meninas de todas as idades ávidos por uma revolução (interna ou externa).

Mas foi no mundo dos contos que o escritor atingiu a perfeição. Utilizando diversos membros da nada comum família Glass (que teve uma tentativa pífia de representação nas telonas no "Os excêntricos Tenembauns"), Salinger conseguiu em pouco mais que uma centena de páginas fazer o que milhões de escritores espalhados pelo mundo jamais conseguirão: criar histórias tão boas que parece que elas sempre existiram, tamanha sua naturalidade e percepção do outro.

"Um dia ideal para os peixes-banana", "Pouco antes da guerra com os esquimós", "O Gargalhada", "Para Esmé, com amor e sordidez", "Lindos lábios e verdes meus olhos", "Teddy". Todos eles se encontram na coletânea Nove Estórias, livreto que vale por uma obra completa.

Semana passada, aos 91 anos, o contador de histórias Jerome David subiu. Mas sua mini-obra (que conta ainda com outros dois ótimos livros que deixarei para você pesquisar) ficou para inspirar milhões de escritores e aspirantes da liberdade, como seu famoso apanhador.


"É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."

(Holden Caufman)




 

27 de jan. de 2010

Ursinho Pooh? Pfffff!

TAÍ UMA COISA LEGAL da diversidade. Uns adotam cachorros, outros preferem gatos. Alguns curtem tartarugas, periquitos, chinchilas, hamsters, furões. E outros criam, bem... ursos.


 
 



 



 





Esse simpático rapaz encontrou dois filhotes de urso castanho ao lado da mãe, morta no Alasca. Um dos filhotes sobreviveu, cresceu (3 metros e 350 quilinhos) e se tornou um brother para todas as horas. As fotos originais e comentários (em russo) você encontra aqui, ó.



* Imagens enviadas pela pentelha Ana Maria Pitinha





26 de jan. de 2010

Amor com Escalas


O QUE FAZ UM FILME ser especial? A sintonia do elenco, a competência da direção, a subversão do roteiro, o compasso e descompasso da trilha sonora?

Na minha opinião todas as alternativas anteriores, acrescidas de outra fundamental: a presença de um ator/atriz que roube a cena. Nisso, 'Up in the Air' (traduzido por aqui bisonhamente como 'Amor sem Escalas') está muito bem servido. Além das presenças brilhantes da veterana Vera Farmiga (linda como nunca, charmosa como sempre) e Anna Kendrick (uma indicação de melhor atriz coadjuvante não seria surpresa), o filme traz um George Clooney em estado de graça.

Completamente à vontade no papel do coroa sedutor e "bem resolvido", Clooney ganha, com a direção arrojada e roteiro agridoce do filme, carta branca para desfilar suas inúmeras qualidades. Com a naturalidade dos grandes, o ator cativa o público a cada passagem, levando os espectadores não apenas a observarem, mas sentirem profundamente as transformações na vida de seu personagem.


A história é muito mais complexa do que se apresenta nas sinopses que você lê por aí:

"Ryan Bingham tem por função viajar pelo país e demitir pessoas. Ele está muito feliz com seu trabalho, até que seu chefe contrata uma nova funcionária jovem e arrogante, que põe em risco seu emprego. Ele passa então a tentar convencê-la do grande erro que é o programa, viajando com ela para mostrar a realidade de seu trabalho".

Bah, isso é tão esdrúxulo e minimalista quanto dizer que Senhor dos Anéis é a saga de um hobbit para destruir um anel maligno que está prestes a acabar com tudo que é bom no planeta. Ora!

"Amor sem Escalas" (urgh!) é um filme de camadas. Com a recente crise norte-americana como toalha de mesa, ele vai oferecendo, ao longo de suas quase duas horas, pratos variados e extremamente apetitosos. Temos aqui as relações sem comprometimento, as famílias desestruturadas, a total despersonalização das relações causadas pelo uso desmedido da internet, a dificuldade em aceitar uma demissão, o individualismo da sociedade norte-americana e um pout-pourri de desilusões causadas por falsas expectativas criadas.


Ryan Bingham, que além de trabalhar demitindo funcionários viaja pelo país dando palestras que ensinam "como esvaziar sua mala e tornar sua vida mais leve, prática e feliz", é o retrato do homem moderno. Qualificado, vaidoso, competente, cool. Mas com imensas dificuldades de criar raízes e se ligar a pessoas, por puro medo de perdê-las e se magoar. O descaso de Ryan com sua casa (que mais parece um quarto de hotel) é tão grande que ele passa apenas 42 dias por ano nela; sua indiferença em relação à família é tamanha que ele nem sequer conhece o novo cunhado, que está prestes a se casar com a irmã caçula.

Já Alex Goran (Vera Farmiga) simboliza a mulher do século XXI. Auto-proclamada um Ryan Bingham de vagina, ela topa de cara um romance cama, laptop e banho, com uma independência e auto-suficiência que deixam Bingham - e qualquer espectador (de pinto) assustado. Afinal de contas, qual homem não deseja das profundezas de sua alma que a mulher seja carente, afetuosa e submissa?

É com um espelho feminino que Ryan se dá conta de que, no fundo, é muito mais legal ir a viagens - e festas de família - acompanhado. E é na fragilidade emocional da nova funcionária (Anna Kendrick) que ele vê desperto seu empoeirado instinto paternal, eclipsado por seu estilo de vida prático e desancorado.


Não poderia deixar de citar aqui o belo trabalho de Jason Reitman, tranquilamente o diretor mais lúcido de Hollywood. Assim como em "Obrigado por Fumar" e "Juno", Reitman transborda frescor e naturalidade tanto na direção do elenco quanto no roteiro, seguramente o próximo vencedor da categoria de Melhor Roteiro Adaptado (do livro de Walter Kim).

Os diálogos do filme são simplesmente deliciosos, cada fala tem uma razão de ser. A trilha sonora embala suavemente o desenvolvimento do enredo, indo das nuvens ao fundo do poço de forma concisa e oportunamente velada.

Algumas passagens beiram a perfeição, justamente por tratarem de forma tão honesta as imperfeições da vida. E no centro de cada uma delas lá está George Clooney: lindíssimo, experiente, seguro, e surpresa: imperfeito. Como toda vida (real) deve ser.



Trailerz:








25 de jan. de 2010

São Paulo com todas as cores



NÃO MORRO DE AMORES por São Paulo, e também não vou com a fuça do Washington Olivetto - não me perguntem porquê. Maaaaaaassss, como nem tudo que pula é canguru, me rendi a esse sincero - e não tão novo - texto/depoimento sobre a cidade que não dorme.

"Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York. Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.


Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.


São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Tóquio, no bairro da Liberdade. Se parece com Roma, ao lado do Teatro Municipal, se parece com Nova York no Ibirapuera, se parece com Nova York no prédio do Banespa, se parece com Paris no Ipiranga, se parece com Salvador na estação do Brás, se parece com Chicago na Marginal Pinheiros. São Paulo se parece com Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.

São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo como o Fasano, o Emiliano e o L'Hotel, mas também tem gente dormindo debaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros, e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas.


São Paulo é sempre surpreendente.


Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão. São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: têm diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido 'o mais querido'. Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians (há controvérsias), que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.

São Paulo já foi chamada de 'o túmulo do samba' por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.




Em São Paulo se faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio.


Lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris - até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira. Tem ótimos restaurantes, de categoria internacional, como o maravilhoso Terraço Italia, localizado no 44º andar do edifico Italia.

São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas, e agora são os cariocas que andam fazendo as suas imitações paulistanas. São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora o Rio faz o mesmo. São Paulo se poluiu visualmente com a CowParade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa. Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.

Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mãe natureza, é fruto do trabalho do homem.




São Paulo tem o maior centro de exposições da America do Sul, O Anhembi.


São Paulo tem o segundo maior Terminal Rodoviário do mundo, perdendo apenas para o Terminal Rodoviário de Nova York. Em seu interior há um Shopping Center. São Paulo é o maior centro de compras do Brasil, e também o maior Centro Cultural do País. A cidade tem mais de 120 teatros e casas de show, 71 museus e 11 Centro Culturais, como a Bienal do Livro, o Centro Cultural São Paulo, o Centro Cultural do Banco do Brasil, o Centro Cultural do Banco Itau, o Centro Cultural de Israel e outros.

E ainda na cultura, podemos citar o carnaval de São Paulo, que é o segundo melhor do País, perdendo apenas para o carnaval do Rio de Janeiro. É tambem em São Paulo que estão as melhores rodovias do Brasil, semelhantes às autopistas da Europa.



Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, a mescla de raças e classes sociais. São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta. São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas.

E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz - onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa - o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o MASP, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.


São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas.


Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais. Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada.



Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro. E o mais importante: com essa distância nenhuma bala perdida pode alcançar São Paulo!"





17 de jan. de 2010

Poema para vovó Zilda



Zilda Arns, dona Zilda,
madame Zilda, Zilda só
Gostaria de pedir sua permissão
para com muito carinho e emoção
chamar-lhe assim: "vovó".

Se pudesse escolher uma canção agora
para algumas palavras lhe falar
seria algo com a cara da senhora
seria uma canção de ninar.

Quantas crianças embaladas
em seu colo aconchegante
Receberam sua bênção
(e de uma morte certa)
levantaram confiantes?

Sabe, vó...
acredito demais na força
e no significado do destino.
Era obra d'Ele você partir dali
dos escombros do Haiti
para receber as badaladas de seu sino

Se seus olhos bondosos
e seu sorriso de menina
subiram...
Pode estar certa de que
 os gestos e sonhos plantados
ficaram...
Como pessegueiros maduros
floriram...
Como um verdadeiro milagre
se multiplicaram...

E é em nome de todas elas, minha vó
que quero dizer-lhe: muito obrigado!
Pela perseverança, pela fé inabalável
Por acreditar que esse mundo
ainda pode - e deve
ser acreditado.



 "Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha."

(Madre Teresa de Calcutá)







16 de jan. de 2010

The Baseballs!


                     

OS CARAS PEGAM VÁRIOS hits atuais, tascam uma gomalina e dão aquela cara anos 50. Tão na estrada há mais de ano, mas só descobri essa semana. No final de 2009 dominaram as paradas européias, e com uma forcinha do Youtube ficaram conhecidos além-mar.

Senhoras e senhores, The Baseballs!!!!!







12 de jan. de 2010

O Dia Internacional do Homem



PARA TODOS OS SERES que dão um urro quando levam uma bolada entre as pernas, aqui vai minha nobre sugestão para este ano de 2010.

Caras, rapazes, anciãos, druidas, tios, molecotes: vamos nos mobilizar e iniciar uma campanha para a instauração do Dia Internacional do Homem. Ora, nada mais justo! Se tem o dia da Mulher, o dia do Gay, o dia do Cachorro e até o dia do VIZINHO, por que não termos o nosso dia, possabê???


Afinal de contas....

Quem é obrigado a parar tudo que está fazendo e erguer os pés quando ela está fazendo faxina?
R: O prestativo homem.

Quem tem que fazer o 'daqui, ó', puxando a orelha para todos os pratos que ela (e a mãe dela) fazem, mesmo quando só desce empurrando com o guaraná?
R: O abnegado homem.

Quem se veste como um pingüim e fica esperando suando em bicas na frente de todo mundo enquanto ela faz charme no dia do matrimônio?
R: O humilde homem.

Quem é que apesar de todo o cansaço e stress cotidianos jamais poderá fingir um orgasmo?
R: O transparente homem.

Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa de reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua cama cheirosa e quentinha?
R: O desprotegido homem.

Quem é o encarregado de matar as temidas baratas e eventuais mariposas que sobrevoam a casa?
R: O valente homem.

Quem segura a cauda do rojão quando chega em casa com inocentes marcas de batom fraternais na camisa, e é obrigado a dar explicações sinceras que nunca são aceitas?
R: O incompreendido homem.

Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
R: O ágil e prático homem.

Quem é que tem que gastar consideráveis somas de dinheiro comprando presentes para o dia das mães, da avó, da mulher, das secretárias e outras festas inventadas unicamente para satisfazer a mulher?
R: O generoso homem.

Quem é obrigado a acordar e se deparar com a mulher com aqueles rolinhos de Dona Florinda nos cabelos e a cara cheia de cremes melequentos?
R: O compreensivo homem.

Quem tem que passar pianinho por uma TPM todo santo mês?
R: O pacato homem.

Quem tem que passar pela tortura de ter que usar terno e gravata no verão, pelo suplicio de fazer a barba todo dia e pelo perrengue de trocar lâmpadas a alturas vertiginosas?
R: O resistente homem.

E pelo desespero de uma cueca apertada e o permanente risco de ter que entrar numa briga, só para honrar as bolas esmagadas?
R: O corajoso homem.

Quem é que tem que fazer o fogo brotar, mergulhar numa carvoaria e pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem a suas custas?
R: O prendado homem.

Quem tem a obrigação de ser um atleta sexual, independente das circunstâncias?
R: O tri-atleta homem.

Quem tem que manjar de aplicações, debêntures, dólares, comodities, marcos, CDBs e RDBs nos almoços e jantares de negócios, enquanto elas discutem a porra da cor do esmalte?
R: O informado homem.

Quem tem que trabalhar pra cacete em prol de uma família que reclama que você trabalha pra cacete?
R: O escravo homem.

E quem tem que notar a roupa nova dela, que ela mudou de perfume, cortou 1 dedo e meio de cabelo ou sua tintura capilar mudou do “louro bege” para “louro abegeado platina plus soft intensive bright forever”?
R: O atencioso homem.


Depois elas ainda acham que é fácil ser homem... Só porque mijamos de pé e não menstruamos!!!



*Baseado em email enviado pelo pentelho Murilo Campos - e em fatos reais.






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