
A busca desesperada pelas últimas gotas de petróleo;
O Ártico sem gelo até 2030;
A Terra 8ºC mais quente em 80 anos;
As fontes de água potável secando;
Queimadas levando um sem número de espécies de animais à extinção;
Caça desenfreada acabando com a raça de outros milhares de animais marinhos;
A Amazônia devastada a uma 'velocidade' de 8 campos de futebol por minuto.
A natureza grita: a destruição do planeta é questão de tempo, e a julgar pela velocidade com que gastamos seus recursos, as provisões não serão suficientes sequer para três gerações.
SIM, PREFERI me abster de comentários a respeito de 2007. A meu ver, foi um ano com poucos motivos para comemorar, e muitos estragos deixados para resolvermos neste e nos próximos. E não, não acho que exagero ao dizer que se não passarmos da indiferença à conscientização e ação, estaremos dando nossa parcela de pólvora para uma inevitável guerra pelos recursos naturais que perdurarem na próxima geração.
Não se deixe ludibriar pelos que dizem que basta reciclar o lixo e maneirar no banho e pronto, nossa parte tá feita; dessa vez, o buraco é realmente mais embaixo. O oportuno filme-denúncia
Uma verdade inconveniente, de 2006
, mostra apenas a ponta do iceberg da 'avalanche ambiental que pode eliminar 6 bilhões de pessoas da face da Terra'.
A perturbadora afirmação acima é de
James Lovelock, uma das maiores autoridades da Ciência do último século. De acordo com o respeitado cientista - que afirma que em 30 anos o Saara vai invadir a Europa e Berlim será mais quente que Bagdá -, a Terra está reagindo aos maus tratos dos seres humanos, e, enquanto despejamos toneladas e mais toneladas de fumaça e lixo nela, um cenário trágico se desenha:
"O aumento da temperatura significa mais gelo derretendo nos pólos, o que implica em mais água e terra. Isso faz aumentar ainda mais o calor, fazendo com que mais gelo derreta. O nível do mar sobe; o calor faz com que a chuva seja mais forte em alguns lugares, e as secas mais intensas em outros. As grandes florestas (tropicais amazônicas e boreais do norte) passarão por um estirão de crescimento, depois murcharão, até desaparecer. O solo congelado das latitudes do norte derrete, liberando metano, um gás que contribui para o efeito estufa e que é 20 vezes mais potente que o CO2..."Os seguidos furacões e maremotos na América do Norte e na Oceania e os pequenos tremores detectados no Brasil no final do último ano são um forte indício de que Lovelock - apesar de ter nome e jeitão de professor de Hogwarts - é mais realista do que outras autoridades ambientais mais céticas supõem, e de que já passou da hora de cuidarmos melhor de nossa casa redonda e azul.
3 comentários:
Fogo, vento, terra, água, coração!!! Pela união dos seus poderes, eu sou o Capitão Planetaaaaaaaaaaaa =D
Dicas anotadas, minha nêga.
agora eu virei fofoqueira e sei tuuuuudo de celebridades uhuhuhuhuh bjo rezão
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