25 de fev. de 2009

Ah, Piripirí querida... 2009 é Vickye na Avenida!!!

NESSE CARNAVAL TIQUEI mais um ítem da minha listinha de coisas muito legais para se fazer nessa breve e emocionante passagem darwinianamente chamada de vida. Descolei uma fantasia de última hora e, acompanhada da sempre-festeira senhora Marley, desfilei no Anhembi.

Cresci ouvindo que não há paralelo de emoção comparável a entrar na Avenida, e nesse sábado pude dar meu veredicto (confesso que quando o Santos faz gol a carga de adrenalina descarregada chega perto).


Mesmo com mais de 3 mil pessoas desfilando, a impressão que se tem é que toda a arquibancada e jurados voltam os olhos para você. A vontade de dar uma cambalhota e mostrar as tetas foi grande, mas em respeito aos colegas acabei me controlando e colaborando com a Harmonia e Evolução da escola.

Ao contrário do que imaginava, a fantasia é levinha e não incomoda tanto. E o desfile, apesar de durar mais de uma hora na tevê, é vapt-vupt. Quando tava quase decorando o samba-enredo da escola, já contava meus últimos passos. Pelo cronômetro da mocinha da minha ala, coisa de 10 a 11 minutos.

Por falar em ala, você sabia que existem muitas inteiramente formadas pelo mesmo grupo de pessoas, que saem juntas há anos? São amigos, namorados, amantes e famílias inteiras que abrem mão de viajar para desfilarem juntas e acompanhar as concorrentes uma a uma, apontando cada mínimo defeito nas apresentações e contando as horas para a aguardada apuração final.

E você pensa que Carnaval é só coisa de homens saradões e mulheres gostosas de tapa xana? Nada disso. Do meu restrito campo de visão esquadrinhei o sambódromo e encontrei um punhado de gordinhos suados, carecas de bigode à lá Márcio Canuto, vovós com samba no pé e um sem número de crianças, tanto nas arquibancadas quanto fantasiadas, cientes de seu importante papel para a classificação final de sua escola.

E olha, daqui de Nova Piripirí não dava para ter idéia de como as escolas levam o Carnaval a sério. É um ano inteirinho de trabalho duro, que vai da composição do samba-enredo à confecção de fantasias e carros alegóricos, minimamente revisados pelos staffs das escolas.

O trampo começa em Março do ano anterior e acaba só na hora do desfile, quando a equipe de apoio flutua por entre as alas para consertar as fantasias capengas e incentivar cada folião, com uma expressão nos olhos que irradia alegria e paixão por fazer parte de uma entidade acalentadora e familiar como é uma escola de samba.

A propósito, pé de fumaça que sou, eu debutei no Anhembi vestindo as cores da Mocidade Alegre, a grande campeã do Carnaval de São Paulo. Aproveito para agradecer e parabenizar a todos da escola, que literalmente colocou o coração na Avenida para conquistar o 7º título de sua belíssima história.

Para quem curte um partidão alto-astral, aí vai o samba-enredo da gloriosa Morada do Samba, que a essa hora deve estar fazendo todo o Limão vir abaixo.

Aê Pentelhada, essa é pra vocês!




*As imagens acima foram captadas pela equipe da Future Press e estão veiculadas aqui, ó.


3 comentários:

Anônimo disse...

É A MAIS PURA EMOOOÇÃOOO
BATENDO FORTE NO MEU PEEEEEITOOO
EU SOU MORADA E NÃO TEM JEIIITOOO
FAZ PULSAR O CORAÇÃO
O SONHO DE SER CAMPEÃOOO!

AEEEEEEEEEEEEEEEE MARLEYYYYYYYYYYYYYY!!!!!!!!

Anônimo disse...

terça de carnaval! parabéns pra miiiiiiiiiiiiiiim!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

pavordecaranaval!


dari

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