9 de ago. de 2008

As Brumas de Beijing

NÃO SOU LÁ muito chegada em Olimpíadas, pelo simples motivo de que são sempre os mesmos que vencem. O evento - apesar do charme extra concedido pelo país-sede deste ano - me soa fake, hidrogenado e voltado apenas às nações que dispõem de estrutura e tecnologia para 'vencer'.

Basta uma rápida olhada no quadro de medalhas para constatar que os 50 primeiros – Cuba à parte - são os mesmos que lideram todos os rankings de desenvolvimento, boas maneiras e bumbuns perfumados.

O único senão de minha indiferença com o evento é o momento da premiação.

É deveras emocionante quando o atleta, que dedicou uma vida inteira ao esporte e sabe como só ele por tudo que passou para chegar lá, sobe no pódium, vê o filme de sua batalha através das lentes das câmeras do mundo inteiro e, num movimento medieval clássico, abaixa a cabeça para ser condecorado com o símbolo do reconhecimento.

Nessa hora, Deus existe.

Será que desta vez o Brasil consegue entrar no olimpo dos deuses de raminho atrás da orelha? Se depender dos últimos dados do IBGE, há uma medalha no fim do rolinho primavera.




2 comentários:

d. disse...

otimismo eh o q ha neh!

Anônimo disse...

HAAAAAAAAAAAAAAJA CORAÇÃOOOO!!!

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