8 de mar. de 2009

Vale a pena ler de novo: Por isso, Fenômeno

APÓS A FANTÁSTICA redenção de Ronaldinho no derby Corinthians x Palmeiras (na minha opinião um dos únicos duelos que justificam a alcunha de 'clássico'), pensei em traçar algumas linhas a respeito deste distinto jogador. Aí entrei no blog do classudo Alberto Helena Jr. e me deparei com essa pérola de texto, que transcrevo a seguir.


POR ISSO, FENÔMENO

Há alguns poucos que nasceram com o dom. Mas, conta-se nos dedos os que nasceram com a estrela na testa. Ronaldo nasceu com o dom de jogar futebol no nível reservado aos escolhidos e com a estrela na testa dos ungidos, seja pela natureza, seja pelo destino, seja pelos deuses, como o amigo preferir.

A natureza e o destino, porém, ergueram muralhas intransponíveis no caminho de Ronaldo: três lesões tão graves, três cirurgias tão delicadas, três longos períodos de recuperação, que uma só dessas adversidades bastaria para encerrar a carreira de qualquer um de nós.

Mas, algo dentro de Ronaldo sussurrava-lhe o segredo da unção. E ele voltou, uma, duas, três vezes. E, como num sortilégio, todos os mistérios se reuniram para reservar-lhe este momento mágico, único: lá pelos 47 minutos do segundo tempo, num clássico histórico com o Palmeiras, que vencia por 1 a 0, depois de ter metido um balaço na trave e realizado bela jogada pela esquerda, córner da direita cobrado por Douglas, Ronaldo afasta-se um passo do marcador Marcão, e, de cabeça, no segundo pau empata um jogo que parecia já perdido para o Corinthians.

Ao saltar para aquela bola, parecia que Ronaldo estava sendo alçado por mãos invisíveis, como aquelas duas que Pelé carregava no peito ao matar tantas bolas vesgas.

Por tudo isso é chamado de Fenômeno.


O texto completo você encontra aqui.


3 comentários:

Anônimo disse...

Acho que ele deu sorte, hein?

Anônimo disse...

Grande sujeito, esse Ronaldo...

Anônimo disse...

Agora AGUENTA a gambazada!!

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