Nono e o pastel mágico
O NONO, JÁ COM UM PÉ na cova e outro na casca de banana, foi hospitalizado às pressas. Filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos do mundo para acompanhar os últimos momentos do velho carcamano.
Como já estava nas últimas, os médicos deixaram que os parentes o levassem do hospital, para cumprir seu último desejo: o de morrer em casa, ao lado de seus entes queridos.
Acomodado no quarto, as visitas foram se revezando para tentar consolar e dar conforto ao Nono em seu momento derradeiro. De repente, o velho sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era Nona, tirando uma fornada de pastiére especialle de grani italiani. Madonna mia!!!
As narinas do Nono inflaram, seus olhos brilharam e num toque de mágica o velho se reanimou. Agora apoiado na almofada, ele se virou desajeitadamente para o bisneto sardento que estava ao lado da cama jogando minigame:
- Piccolo mio, faz un favor pro Nono aqüi, ã? Va à cojina e pede um pedaxo de quello pastiére pra Nona.
O guri foi e voltou num pé só, de mãos abanando.
- Ma quedê o pastiére, cazzo?
- A Nona disse que no!
- Ma per que no, porca miséééériaaa?? Ma que vecchia desgraciata! Que qüesta putana falô, ragazzi?
- A Nona ficô brava e avisô que non é pra comer acora, vô. Quellos pastel san tutti pro velório!!!
*Anedota enviada pelo tio Beto.
4 comentários:
ahahahah Nona picareta!!!
serei uma velhinha assim.
TURUM PISHHHH!!!!
Hhauhauuahauah! Que sacanagem!
Coitado do Nono, gente!
A Nona é crueeeeeel, muito crueeelll!!!
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