Requentar é viver: Tá gordinho, hein?
ACONTECEU. COMIGO.
No começo achei que era coisa da cabeça e dos olhos dos outros, e quando dei por mim já era tarde. Se aproveitando de meus dias sentado à frente dos livros, palcos, computador e tevê, eles foram chegando aos poucos e se alojando: nas minhas costas, pernas, braços, barriga, papada. Até na bunda os disgramados foram parar!
15 quilos. 15 mil gramas, 15 milhões de celulazinhas adiposas a mais me acompanhando na escola, no clube, na pracinha, na (ugh!) piscina.
Sim: Johnnie Calzonne, a maior lenda viva de Nova Piripirí, está... gordinho. E deveras desapontado com a reação nada receptiva das pessoas com meus quilinhos a mais.
É incrível como estar acima do peso incomoda os outros. No final de semana passado, comemoramos os 80 anos da vovó. Foi eu colocar o pé pra dentro de casa e a velha me veio com essa: "meniiiiiino, mas como você tá goooordo..." Percebendo o silêncio geral que tomou conta do recinto, ela tentou remendar: "E boniiiito!".
Com os amigos de São Paulo é a mesma coisa: "E aí bicho, tá bem? Caramba, mas você tá grande, hein?" Ao se deparar com minha cara de esterco, eles geralmente ligam o ventilador e espalham o dejeto assim: "Tá fazendo academia, cara?"
Pior ainda é quando encontro aquelas pessoas que não vejo há 3, 4 anos. Vou lá, feliz da vida cumprimentar a sumida e sou presenteado com pérolas como essa: "Nossa Jo-jo, você tá diferente... quase que não te reconheci!" Seguida por um providencial "cortou o cabelo, né?"
Não, não cortei o cabelo. Não tô fazendo academia nenhuma. E não preciso ouvir, até da boca da minha avozinha, que estou gordo - o espelho faz questão de me dar o veredicto todo santo dia, até quando passo simplesmente para escovar os dentes. Estar gordinho não é vergonha, não é ofensa, não é crime e muito menos motivo para me escolher por último no time.
Por isso, gordinhos, uni-vos! Vamos protestar contra todos aqueles que nos recriminam, esteriotipam e subestimam só porque suamos um pouco mais, temos tetinha e desabotoamos o botão da calça após o almoço. Mal sabem eles que, por trás de tudo isso, existe uma pessoa que só está passando por um momento delicado, indeciso, conturbado.
E que vale o quanto pesa.
No começo achei que era coisa da cabeça e dos olhos dos outros, e quando dei por mim já era tarde. Se aproveitando de meus dias sentado à frente dos livros, palcos, computador e tevê, eles foram chegando aos poucos e se alojando: nas minhas costas, pernas, braços, barriga, papada. Até na bunda os disgramados foram parar!
15 quilos. 15 mil gramas, 15 milhões de celulazinhas adiposas a mais me acompanhando na escola, no clube, na pracinha, na (ugh!) piscina.
Sim: Johnnie Calzonne, a maior lenda viva de Nova Piripirí, está... gordinho. E deveras desapontado com a reação nada receptiva das pessoas com meus quilinhos a mais.
É incrível como estar acima do peso incomoda os outros. No final de semana passado, comemoramos os 80 anos da vovó. Foi eu colocar o pé pra dentro de casa e a velha me veio com essa: "meniiiiiino, mas como você tá goooordo..." Percebendo o silêncio geral que tomou conta do recinto, ela tentou remendar: "E boniiiito!".
Com os amigos de São Paulo é a mesma coisa: "E aí bicho, tá bem? Caramba, mas você tá grande, hein?" Ao se deparar com minha cara de esterco, eles geralmente ligam o ventilador e espalham o dejeto assim: "Tá fazendo academia, cara?"
Pior ainda é quando encontro aquelas pessoas que não vejo há 3, 4 anos. Vou lá, feliz da vida cumprimentar a sumida e sou presenteado com pérolas como essa: "Nossa Jo-jo, você tá diferente... quase que não te reconheci!" Seguida por um providencial "cortou o cabelo, né?"
Não, não cortei o cabelo. Não tô fazendo academia nenhuma. E não preciso ouvir, até da boca da minha avozinha, que estou gordo - o espelho faz questão de me dar o veredicto todo santo dia, até quando passo simplesmente para escovar os dentes. Estar gordinho não é vergonha, não é ofensa, não é crime e muito menos motivo para me escolher por último no time.
Por isso, gordinhos, uni-vos! Vamos protestar contra todos aqueles que nos recriminam, esteriotipam e subestimam só porque suamos um pouco mais, temos tetinha e desabotoamos o botão da calça após o almoço. Mal sabem eles que, por trás de tudo isso, existe uma pessoa que só está passando por um momento delicado, indeciso, conturbado.
E que vale o quanto pesa.
9 comentários:
ahahaahahhahahahha...
Pô cara, você não tá gordo. Tá só rechonchudinho!!!
tetiinhaaaaa!! não fica assim! não tem nada melhor do que um abraço de um gordinho ;)
O importante é que tem saúde! =D
"Tony disse...
O importante é que tem saúde! =D"
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essa eh a pior coisa q um gordo pode scutar
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confissoes:
antes de descer o mapa pra passar ferias aqui em sc, jah me dei ao trabalho de avisar tds q stou com quilinhos a mais (naum importa qtos). A cara de spanto das pessoas era nitida...> "Nooooossa Dari, mas comoooo tu... Ah, tu nem engordou taaaaaaaaaanto assim!"
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Quer saber? Como mesmo, stou por devorar as 'cucas' q vovoh stah fzdo, os doces das colonias, os queijos, os paes caseiros e clarooo, mto vinho com coca...
Como papai disse...: 'Calma filha, naum fica triste por isso, tu eh uma gordinha bonita, inteeeira, cheeeinha'
Eu acha q isso era ruim, pq se fosse apenas a barriga, exercicios basicos resolveriam, mas jah me acostumei com a ideia de que nunca mais vou entrar numa calça trinta e .... deixa pra lah
urgh!
Dari
Esquenta não... falta cinco quilinhos ainda pra vc alcançar os 20 que O Du Moscovis engordou em 1 ano e meio hahahaha
Tomara que eu não valha o quanto peso.
Eu sei o que vc tá passando! Tbm to bolinha!!! Hahahaha
Genny não é mais a mesma!!! :)
a-do-rei!
Hahaha!
Tenho UM MILHÃO de coisas pra dizer, mas é melhor deixar isso pro meu Blog, já que renderia algo do tamanho de uma postagem e não comentário.
Bom, pense assim: durante aaanos sempre fui a menina do rosto bonito e "simpática". Agora eu sou a magra (ainda não me acostumei com isso) MAAAAAALAAAAAAAA! ;)
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